terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A DIGNIDADE DE SER MÚSICO CLÁSSICO


A dignidade de ser músico clássico.
-Primeira Parte- 
De Jorge Daniel Rossi

A profissão de músico clássico é extremamente impar.  Sua trajetória instrumental e artística geralmente se inicia muito jovem - nos casos de pianistas ou violinistas aos 3 anos de idade. Exige horas diárias de estudo técnico e instrumental e musical para desenvolver o máximo possível a habilidade e sensibilidade artística.
Fazendo uma analogia entre os músicos profissionais clássicos com os ginastas olímpicos, pode-se apontar como diferença substancial que nos primeiros, a dedicação e o estudo na arte da música não termina com a idade avançada, ao contrário do que acontece com os segundos. Contrariamente dos ginastas olímpicos, que por uma condição física humana suas carreiras como atletas, têm um tempo determinado, essa característica se contrapõe a carreira artística do musico clássico.  O aprimoramento musical e artístico do profissional clássico se obtém com o passar dos anos. É um processo natural de amadurecimento musical que acompanha sua vida.
O ambiente final de trabalho para um músico profissional clássico, na maior parte dos casos, é uma Orquestra, que é um grupo típico da música clássica. Se for de pequena dimensão é chamada de orquestra de câmara, já a de grande dimensão é conhecida como orquestra sinfônica ou orquestra filarmônica.
A diferença entre estes dois tipos de orquestra é que a filarmônica é fundada pelos integrantes que a compõem, enquanto na sinfônica os integrantes são recrutados através de concurso público.
A origem da palavra orquestra vem do teatro da Grécia Antiga, sendo que este termo indicava a área compreendida ao espaço dedicado ao público, dançarinos e instrumentistas e o palco cênico.
Uma orquestra sinfônica ou filarmônica é formada normalmente por 50 a 100 instrumentistas. A orquestra de câmara costuma ter até 40 integrantes.
Os músicos experientes são o bem maior de qualquer grupo musical, além da experiência de vida, possuem experiência profissional e artística de anos de trabalho, dedicação e estudo. Uma Orquestra digna deste nome é constituída por músicos experientes e por músicos jovens. Os jovens músicos aprendem com seus professores e em uma Orquestra Sinfônica esta aprendizagem é contínua e tem seu término naturalmente com a aposentadoria dos mais experientes.
 Podemos falar também de igual modo da figura do Solista e do Maestro ou Regente. Seria difícil e pouco provável dar a condução de um time de futebol a um técnico de 20 anos sem a experiência necessária. A Orquestra Sinfônica precisa de um diretor experiente titulado, como também precisa de músicos qualificados pelo sistema nacional de ensino. A sabedoria e a voz da experiência no mundo da arte são quase uma constante, salvo raros casos, como os gênios da Música Wolfgang Amadeus Mozart ou Dmitri Dmitriyevich Shostakovitch que em idade muito jovem criaram obras até hoje reconhecidas e tocadas mundialmente.
 Diz a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no Art. 23:
“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;”

Qualquer Orquestra Sinfônica é um patrimônio histórico, cultural artístico de relevância nacional e por isso deve ser protegido e alimentado para que não venha a se degradar e por causa de tal irresponsabilidade a sociedade perca uma parte da própria cultura Municipal, Regional e Nacional.

domingo, 4 de novembro de 2012

O nuclear como fonte de energia para o Brasil


O nuclear como fonte de energia para o Brasil.


Jorge Daniel Rossi

Resumo

Assunto altamente complexo e de muita importância nos tempos modernos, tendo em vista que a cada dia que passa percebe-se a necessidade constante da criação de uma energia diferenciada e que consiga dá conta do uso desenfreado da energia existente, onde o consumo de produtos só tende a aumentar!! Podendo ser até mesmo a polêmica energia nuclear. Devendo apenas as autoridades responsáveis e estudiosos do Brasil analisarem a melhor maneira de usar essa energia de uma forma que não afete o meio ambiente e tudo que lhe cerca, e, consequentemente a saúde da população.

Palavras Chave: Meio Ambiente. Guerra Nuclear. Energia Atômica. Energia Nuclear

O meio ambiente o defino como o lugar ou espaço aonde o ser humano vive ou não vive em harmonia com o mesmo. O meio ambiente é mais do que o quintal de casa, o escritório onde se trabalha, o mar, o céu ou as montanhas do nosso planeta Terra, mas também todo o universo e possíveis multiversos. O homem precisa usar o espaço ou lugar para um proveito infinito. O proveito infinito do meio ambiente é feito da concreta possibilidade de reutilização do mesmo meio a breve e longo prazo, onde longo prazo significa pensar em termos de 100 a 1000 anos.

O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.
Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".
Constituição Federal Capítulo VI  - DO MEIO AMBIENTE (ART. 225)
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
·           Lei nº 7347, de 24.7.1985, que disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.
·           Lei nº 7802, de 11.7.1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
·           Decreto nº 98.816, de 11.1.1990, que Regulamenta a Lei n° 7802, de 1989.
·           Lei nº 9605, de 12.2.1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
·           Lei nº 9.985, de 18 de junho de 2000, que Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III, e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
·           Lei nº 8974, de 5.1995, que regulamenta os incisos II e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências.
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
·           Lei nº 8974, de 5.1995, que regulamenta os incisos II e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências.
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
·           Lei nº 4771, de 15.9.965, que institui Código Florestal.
·           Lei nº 5197, de 3.1.1967, que dispõe sobre a proteção a fauna (Código de Caça).
·           Decreto-Lei nº 221, de 28.2.1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos a pesca.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
·           Decreto-Lei nº 1985/40 – Código de Mineração, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 227, de 28.2.1967.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
·           Terras devolutas: ver Decreto-Lei nº 9760, de 5.9.1946, arts. 1º, 5º, 164 e seguintes, 175 e seguintes, Leis nºs. 6383, de 6.12.1976, 6925, de 29.6.1981, Decreto-Lei nº 1414, de 18.8.1975 e Decreto 87620, de 21.9.1982.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Dentre as inúmeras conseqüências funestas das guerras, estão os efeitos devastadores sobre o meio ambiente. Os bombardeios, o intenso movimento de veículos militares e tropas, a grande concentração de vôos de combates, os mísseis jogados sobre territórios ou a destruição de estruturas militares e industriais durante todos esses conflitos também provocaram a emissão de metais pesados e outras substâncias que contaminaram o solo, a água e o ar. Além da contaminação ambiental é necessário considerar ainda a modificação das paisagens naturais e a perda da biodiversidade a longo prazo, seja pela presença de minas terrestres ou agentes químicos dispersados no ambiente. Segundo a Academia de Ciências Naturais da Filadélfia (EUA), a biodiversidade associada a ambientes naturais tem diminuído de forma considerável também como conseqüência da guerra e requer atenção. Apesar dos danos para o meio ambiente e para a saúde humana, existem poucas pesquisas sobre os efeitos das guerras e das diversas armas utilizadas.
Além dos impactos das guerras sobre a saúde e o meio ambiente, a realização de testes nucleares é mote de diversas campanhas internacionais, como causadora de problemas ambientais e de saúde de longo prazo. Dentre os locais de testes nucleares, um dos mais conhecidos é o Atol de Mururoa, na Polinésia Francesa. Apesar do número de testes realizados divergir bastante, todos aproximam-se de meia centena de testes realizados entre 1966 e 1996 pela França. O governo do território afirma que quase dez anos após a realização do último teste nuclear, os níveis de contaminação por radiação registrados na região ainda são altos com conseqüências para o meio ambiente e a saúde. Uma comissão instalada pelo presidente do território está investigando as conseqüências dos testes nucleares e denuncia a falta de cooperação da França para a investigação. A comissão anunciou no final de outubro que até o final de 2005 publicaria um relatório sobre o assunto.
O Brasil precisa investir em energia atômica? O governo federal acha que sim e retomou o programa nuclear do país, que se arrastava desde o acidente com a usina de Chernobyl, em 1986, na extinta União Soviética. Os planos incluem terminar as obras de Angra 3, paralisadas há 24 anos, e, depois, construir pelo menos mais quatro centrais termonucleares até 2030. Duas delas vão ficar no Nordeste, e, as outras duas, no Sudeste. A polêmica decisão tem recebido duras críticas de entidades ligadas à defesa do meio ambiente, e o debate vai se transformar em uma guerra nos próximos anos.
Entre os principais opositores da ideia estão ambientalistas e ONGs, que acham essa tecnologia perigosa e cara. Para o Greenpeace, faz mais sentido gastar com parques eólicos, vistos pelos ativistas como mais competitivos, ambientalmente corretos e seguros. Já os defensores da opção nuclear incluem o Palácio do Planalto, os Ministérios de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia e organizações e empresas diretamente ligadas ao setor. O grupo afirma que os riscos são mínimos e que as usinas são necessárias para dar conta do crescimento da demanda por energia nos próximos 20 anos.
A disputa começou com uma vitória do governo. No dia 31 de maio, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) concedeu a licença definitiva para a construção de Angra 3. Com isso, a Eletronuclear, responsável pela operação das usinas nucleares no país, pôde retomar as obras. Serão necessários pelo menos mais 8,5 bilhões de reais para terminar o projeto. De acordo com dados fornecidos pela estatal, o custo da paralisação foi de 1,6 bilhão de reais, dos quais cerca de 650 milhões de reais se destinaram à manutenção dos equipamentos, adquiridos no início da década de 80. A conclusão das edificações está prevista para 2015. Depois disso serão feitas as quatro novas unidades.
PRESSÃO DO FUTURO
Por trás dos planos de construção de novos reatores está um estudo, o Plano Nacional de Energia 2030. A análise, feita em 2007 pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, indica que a demanda por eletricidade no Brasil vai crescer entre 90% e 175% até 2030, em relação a 2010. Para lidar com a expansão do consumo nas próximas duas décadas e evitar apagões, a EPE indicou como deveria ser o aumento na produção de energia. Está prevista, por exemplo, a expansão de hidrelétricas e de parques eólicos. Mas a pesquisa também recomendou a geração de um mínimo de 4 gigawatts adicionais por meio de centrais termonucleares.
As discussões sobre os locais onde ficarão instaladas as novas usinas no Nordeste já começaram no Congresso Nacional. Quatro estados estão entre os possíveis escolhidos: Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Como precisam de um volume considerável de água - que, com o calor gerado a partir da fissão (separação) dos átomos de urânio no reator, é aquecida, vira vapor e movimenta turbinas, gerando energia -, as unidades terão de ficar na orla marítima ou ao lado de grandes rios, como o São Francisco e o Jequitinhonha. Pouco se falou sobre as futuras usinas do Sudeste, mas elas deverão ocupar algum ponto do litoral do Rio de Janeiro, de São Paulo ou do Espírito Santo, ou, ainda, a bacia do Rio Paraná.
Definidos os lugares, as novas termonucleares dependem da aprovação de uma lei federal para sair do papel. No momento em que deputados federais e senadores começarem a analisar o texto do projeto - o que ainda levará alguns anos -, o debate entre defensores e opositores vai se intensificar.
Segundo a ONG, relatórios de segurança são tratados como documentos sigilosos, sob alegação de que guardam segredos industriais e de que sua divulgação poderia afetar a soberania nacional. "Na França, as pessoas são estimuladas a ler esses documentos. A gente tem um setor nuclear estruturado como foi criado, no regime militar", diz o ativista. Segundo ele, pareceres técnicos contrários a algumas decisões, como a construção de Angra 3, costumam ser ignorados pelos diretores.
Há também a questão do lixo nuclear, hoje depositado em piscinas de resfriamento dentro de Angra 1 e 2. Um depósito definitivo para esse material só deverá ser construído em 2026. "Temos energia gerada a preços altíssimos. Só não é mais cara que a produzida por algumas térmicas e solares. A eólica já é mais barata", afirma André. "No ano passado, instalou-se uma capacidade eólica de 37 gigawatts, maior do que a nuclear instalada em 15 anos. Temos um potencial enorme para geração renovável no Brasil." Ele também critica os reatores PWR de Angra 1, 2 e 3, cujo design é da década de 70 e já está ultrapassado. "São bombas atômicas no nosso jardim."
O Greenpeace não está sozinho. Outras ONGs, como a Fundação Heinrich Böll, que tem sede na Alemanha e mantém um escritório no Brasil, se declararam opositoras da energia nuclear. Vários especialistas do meio acadêmico também engrossam o grupo. Entre eles está Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco. "O Brasil tem um potencial gigantesco de geração eólica e solar. Podemos nos beneficiar de investimentos feitos agora nessa área, em pesquisa e desenvolvimento, e ganhar com isso no futuro, exportando tecnologia", diz. Segundo ele, ainda que existam poucas chances de ocorrer um acidente numa central termonuclear, elas não são nulas. "Não podemos acreditar nos que dizem que a tecnologia nuclear amadureceu e é infalível."
DEFESA BLINDADA
Os defensores da energia nuclear rebatem os argumentos levantados pelos seus adversários. Segundo Leonam dos Santos Guimarães, assistente do diretor-presidente da Eletronuclear, não faz sentido dizer que a energia eólica custa menos. "É preciso levar em conta o fator de capacidade", dizO número indica a relação entre a quantidade de energia produzida por uma usina ao longo de um período e sua capacidade máxima no mesmo tempo. "Nas eólicas, fica entre 25% e 30%. Em Angra 2, é de 82%", afirma. Para ele, mesmo a questão do lixo nuclear é ideológica. "Não é lixo: 90% do material será reciclado um dia." Segundo o executivo, o Greenpeace critica a energia nuclear porque isso está no seu DNA. "Resistência sempre haverá." A possibilidade de ocorrer um acidente grave, com extensos danos ambientais, em Angra ou nas futuras usinas, também é considerada mínima pelo grupo. "A chance de um Boeing cair é muito pequena, mas eles caem. Nem por isso as pessoas deixam de voar", diz Guilherme Camargo, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). Ele afirma que a produção de gases estufa por termonucleares é quase nula, o que as torna ambientalmente limpas. "O Brasil precisa de energia elétrica, e de todas as fontes disponíveis. 
AS MINIUSINAS VÊM AÍ
Como grandes termonucleares são caras, empresas de diferentes países vêm desenvolvendo miniusinas. As unidades têm reatores capazes de gerar entre 30 e 300 megawatts. São instaladas geralmente no subsolo e podem ser refrigeradas a água, sódio líquido, hélio ou até sal fundido.
            A questão do nuclear ao meu ver, é de carácter urgente para o desenvolvimento de qualquer pais. Acredito que um país que queira se desenvolver hoje no seculo XXI deve ter e produzir em grande quantidade a energia nuclear. A usina nuclear além de produzir energia limpa e em abundancia, produz riqueza para a cidade que a instalar e muitas vagas trabalho para a mesma cidade, requerendo uma mão especializada. O uso e os fins que se faz do nuclear é a grande questão. Os problemas políticos e culturais da produção da energia nuclear dificultam muito a evolução e o avanço tecnológico da própria sociedade.

REFERÊNCIAS
____.Constituição Federal Brasileira Capítulo VI  - DO MEIO AMBIENTE (ART. 225)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Semana da cultura - dias 7-8-9/ novembro 2012 - Centro Cultural Italo-Brasileiro Dante Alighieri (João Pessoa)


  • SEMNA DA CULTURA
  • Centro Cultural Italo-Brasileiro Dante Alighieri.
  •  7-8-9 Novembro 2012
  • Local; Rua Deputado Geral do Mariz, 849 Tambauzinho João Pessoa.
  • Tema da semana da Cultura: "O que é justo ?".
  • Apresentação do Quinteto de cordas da AMUSA.





PROGRAMAÇÃO
07/11/2012 

  • 18:30hs - Apresentação do Quinteto de cordas da AMUSA
  • 19:00hs - Composição da mesa e abertura Oficial da Semana da Cultura
  • 19:10hs - Palestra do Professor -  Eduardo Rabenhorst - UFPB
08/11/2012
  • 19:00hs - Palestra da Professora - Laura Taddei Berquo - UFPB
  • 20:00hs - Palestra da Professora - Gloreni Aparecida Machado - UNB
09/11/2012
  • 19:00hs - Palestra da Professora - Melissa Gusmão - CINTEP
  • 20:00hs - Palestra do Professor - Claudio Lameirão - UNINASSAU




domingo, 21 de outubro de 2012

O Quinteto de cordas da AMUSA (Associação dos Músicos e Amigos da OSPB)



O Quinteto de cordas da AMUSA (Associação dos Músicos e Amigos da OSPB) realizou sua I° presentação na Posse da nova Diretoria na Academia Paraibana de Letras no dia 19- 10-12. Fantástica presentação do quinteto de cordas da AMUSA prestigiando a posse do novo presidente da Academia de Letras de João Pessoa. Repertório sabiamente estudado para a ocasião com um público atento concluindo com 3 minutos de aplausos! A Academia Paraibana de Letras APLPB acaba de eleger Astenio Cesar Fernandes para ocupar a cadeira nº 25 da instituição. A eleição contou com a participação de 33 (trinta e três) votantes. João Pessoa, 25 de fevereiro de 2010.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Principio da Dignidade do torcedor no Futebol







O Principio da Dignidade do Torcedor no Futebol 
Um domingo qualquer de campeonato de futebol brasileiro, se apresentam em campo o time A contra o time B. O time A joga em casa com toda a torcida pronta e vibrante torcendo pelo próprio time. O estádio está lotado para a grande partida. Inicia-se com os protocolos e solenidades de apresentação dos times, hino nacional brasileiro dando um caráter de formalidade e de legalidade ao jogo por começar. Sendo o árbitro de futebol considerado um "Juiz", é o maior representante da independência,  imparcialidade, autoridade das regras do "jogo". O Juiz e a sua "corte" estão a garantir a regularidade do evento, com a máxima transparência. Como na LEI No 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003 que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências, precisamente no CAPÍTULO VIII - DA RELAÇÃO COM A ARBITRAGEM ESPORTIVA, no Art. 30. É direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões.
Fazendo uma referência ao Professor Lenio Luiz Streck em seu livro "O Que é Isto - Decido Conforme Minha Consciência?" a condição solipsista do "Juiz" durante a partida é lampante. Estamos certos que o árbitro possa decidir conforme sua consciência? Até que ponto as regras do jogo são extremamente aplicadas em um jogo de futebol? O fato que toda a torcida do time que joga em casa faça diretamente pressão ao árbitro do tipo "já ganhou" influencia de alguma forma suas decisões? Mas vamos ao caso concreto, o time A e o time B começam o jogo, mostrando suas qualidades seja individuais que coletivas dos jogadores, quando aos 15" minutos do primeiro tempo o time A realiza o goooool do 1 X 0 para a imensa alegria  e satisfação da torcida, dos jogadores e do técnico do time A. O time B está abalado com o gol, mas os profissionais da arte da bola se recuperam moralmente e tentam realizar o gol de empate, e aos 38" minutos do primeiro tempo é realizado o gol de empate, o árbitro convalida e manda colocar a bola no centro do campo. Os torcedores e jogadores do time B comemoram o gol feito, mas depois de alguns segundos os jogadores, torcedores no campo, os torcedores em casa protestam e afirmam que o gol teria sido realizado em posição de impedimento! O "Juiz" fundamentou sua decisão! Disse que o bandeirinha não levantou o braço indicando impedimento. Os jogadores do time A permanecem indignados pelo fato ocorrido. Mas qual é sentimento dos torcedores e jogadores do time B ao gol realizado? O jogo termina e todos vão para casa. No outro dia a moral, a ética e os sentimentos do time A em ter recebido um gol feito em posição de impedimento, como se metaboliza? É considerado normal uma decisão fundamentada sem um contraditório, sem ampla defesa? O solipsismo do "Juiz" reina soberano.
Onde está a dignidade dos torcedores, dos jogadores, do técnico e da diretoria do time A? Quando será reconhecida a dignidade de ver, apreciar, torcer e levar os próprios filhos a um jogo de futebol digno desse nome?
Onde está a dignidade de ser torcedor?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Divórcio em Buda







Mais um programa Direito & Literatura.
Livro muito interessante onde a figura central é o Juiz e seu estado Solipsista. Recomendo!!


A obra desta edição, que a ConJur reproduz a seguir, é Divórcio em Buda, de Sándor Márai. Participam do debate André Karam Trindade, professor de Direito, e Carlos André Moreira, professor da Faculdade de Letras da Ufrgs. 

Assista:  Vídeo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


A náusea, do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre

Direito e Literatura: do Fato à Ficção é um programa de televisão apresentado pelo procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor da Unisinos Lenio Streck, onde se discute, com convidados, uma obra literária e seu diálogo com o Direito. A obra desta edição, que a ConJur reproduz a seguir, é A náusea, de Jean-Paul Sartre. Participam do debate Fábio C. Leite de Castro, professor da Faculdade de Direito da Universidade São Judas Tadeu, e Paula Schild Mascarenhas, professora da Faculdade de Letras da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas). Veja o programa:



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Feijoada e Sociedade






Feijoada e Sociedade

Por Jorge Daniel Rossi


Feijoada é uma designação comum dada a pratos da culinária de países lusófonos. Feijoadas são normalmente preparadas à base de feijão e carne de porco e que no Brasil é considerado prato típico, feito também à base de feijão preto e carne de porco. Pela falta de arroz no Brasil Colônia, os alimentos tinham por base o milho e a mandioca, além do feijão. Tal prato na sociedade brasileira possui uma representatividade marcante, fazendo parte culturalmente da sociedade Brasileira. Tantos elementos constituintes como se fossem princípios fundamentais de uma organização mais ampla. Uma organização que no final da preparação irá constituir este conjunto de sabores, perfumes e aromas característicos típicos da feijoada. Esta comida típica Brasileira formada por uma grande variedade de alimentos que por si só não constituem ou formam nada de complexo. Mas agregando-se aos outros elementos irão realizar uma união com características bem definidas, onde poderemos apreciar o singular feijão como o caldo ou caldinho de feijão, como a totalidade da inteira feijoada. De tal modo, podemos perceber perfeitamente que a singularidade de um feijão por mais que tenha defeitos de forma ou de consistência, irá interferir no resultado final do prato. Mas o prato precisa das várias singularidades para formar-se  e por isso deve ser respeitado na sua dignidade como feijão para que se sinta parte do grande caldeirão. Não podemos conceituar a feijoada com o modelo antigo de sociedade da Grécia antiga, onde a beleza era o padrão de qualidade e as diversidades eram removidas da sociedade para manter o padrão de qualidade alto de beleza. O mesmo não deve acontecer no caldeirão pluralista da feijoada, aceito e respeito quem procura e queira obter uma feijoada sempre mais saborosa, mas não por isso dever-ia-se obtê-la utilizando maneiras, regras, dispositivos e princípios que excluam as singularidades. Todos os elementos da feijoada utilizam o principio da isonomia para poder fazer parte do processo constitutivo da mesma, assim como os cidadãos fazendo parte de uma sociedade.

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Jorge Daniel Rossi - Estudante de Direito - Faculdade Mauricio de Nassau - João Pessoa/PB

sábado, 4 de agosto de 2012

Sugestões do consultor para o primeiro encontro com um cliente prospectivo





Sempre do site jurídico  http://www.conjur.com.br/ um ótimo artigo do correspondente João Ozorio de Melo nos (EUA) sobre conselhos de como conquistar clientes.
Os conselhos aplicados eticamente e moralmente corretos, representam características de uma profissionalidade a mais que o advogado deveria adotar em relação aos seus clientes, para prestar um serviço o mais transparente, claro e objetivo possível, assim elevando a categoria para um patamar de responsabilidade, credibilidade e profissionalismo que a sociedade nós impõe.

Na integra;

CONQUISTA DE CLIENTES

Um erro comum de advogados é falar mais do que ouvir

O primeiro encontro de um advogado com um cliente prospectivo não é muito diferente do primeiro encontro de um casal. Faz sucesso aquele que consegue fazer a conversa girar, na maior parte do tempo, em torno da vida, das realizações, do trabalho e dos problemas do outro. Essa é a orientação do diretor do Programa de Assistência de Gestão de Escritórios da seccional da American Bar Association (ABA), de Oklahoma, Jim Calloway, aos advogados. 
O advogado bem-sucedido na captação de clientes emprega pelo menos 70% do tempo do primeiro encontro ouvindo o cliente falar sobre si mesmo e explicando a  ele a magnitude de seus problemas jurídicos. Sejam eles reais ou potenciais, o advogado deve explicar ao futuro cliente os riscos inerentes à falta de uma assistência jurídica competente, diz o consultor de marketing para advogados Trey Ryder
"Um erro comum dos advogados é falar mais do que ouvir, na primeira reunião com clientes prospectivos", diz o Law Marketing Forum. Eles tendem a usar a maior parte do tempo de uma reunião ou encontro casual em um clube, falando sobre a grandeza de sua firma e de seus serviços jurídicos, em vez de se concentrar em descobrir possíveis problemas e riscos que podem afetar o desempenho de sua empresa, para, em seguida, apontar possíveis soluções. 
O consultor Trey Ryder diz que, na porção menor do tempo, o advogado deve explicar ao prospectivo cliente a capacidade de sua firma de resolver seus problemas (atuais ou futuros). E, além disso, deve tratar de desenvolver sua credibilidade. Eis as sugestões do consultor para o primeiro encontro com um cliente prospectivo: 
Garanta ao cliente a atenção total
Não permita que haja interrupções de qualquer forma. Se não for possível fazer isso, adie o encontro, até que esteja totalmente disponível. Seja um bom ouvinte e faça seu cliente prospectivo sentir que ele é a pessoa mais importante do mundo. 
Desenvolva a afinidade com o cliente
Tente perceber o estado de espírito do cliente e responda de uma maneira prestativa e atenciosa. Isso reduz a resistência do cliente e estabelece um vínculo emocional, que os aproxima. Alguns advogados iniciam o encontro fazendo o cliente falar sobre sua vida pessoal. Isso faz o cliente falar. É um bom quebra-gelo. E muda o foco dele no advogado para sua própria vida, trabalho, problemas… 
Coloque-se na posição do cliente
A melhor maneira de entender o que o cliente sente é se imaginar em seu lugar. Faça sua apresentação do ponto de vista do cliente e ele ficará mais receptivo. Em vez de dizer "você deve fazer isso", diga, por exemplo: "Se eu estivesse em seu lugar, eu tomaria (tal medida), por que (explique a razão). 
Identifique problemas que o cliente possa ter
E também os objetivos ou metas que ele pretende atingir. E em que ele pode precisar de sua ajuda. Faça perguntas para determinar que tipo de serviço jurídico que você pode oferecer. Ouça atentamente para perceber o que o cliente considera mais importante. 
Explique ao cliente a seriedade do problema
Mesmo que seja um problema em potencial, apenas. Quanto mais o cliente entender a gravidade do problema, maior a possibilidade de contratar o advogado para solucioná-lo. Tenha em mãos documentos e artigos publicados como prova. Mas, a esse ponto, não ofereça soluções, porque, antes disso, ele precisa entender claramente o problema e sua necessidade. 
Seja didático nas explicações
Use palavras que o cliente entende, em todas as explicações. E não caia na armadilha de mencionar apenas os pontos mais importantes de sua apresentação. Lembre-se, essas informações são novas para ele, de forma que você deve explicar tudo com clareza e sem pressa. Muitos clientes podem não admitir que não entenderam alguma coisa. 
Certifique-se de que o cliente entendeu cada explicação
Depois de responder uma questão, pergunte a ele se entendeu, se tem alguma dúvida. Assim você impede que ele volte a levantar essa preocupação mais à frente. Qualquer coisa que ele não entender, significa tempo e esforço perdidos. O cliente não vai ficar a fim de obter qualquer coisa que ele não entende o que é. 
Antecipe perguntas do cliente
Muitas perguntas são comuns a todos os clientes. Você pode respondê-las, no momento certo, antes que sejam feitas. Se o cliente levantar muitas perguntas, a conversação pode parecer antagônica. 
Estimule o cliente a contratar seus serviçosExplique porque seus conhecimentos, qualificações, capacidade de discernimento e experiência podem ajudar a empresa do cliente a atingir seus objetivos e prosperar sem problemas. Dê exemplos de outras pessoas ou empresas que você ajudou em situações similares. Mostre-lhe cópias de artigos publicados ou de entrevistas concedidas, que lhe conferem status de autoridade no assunto. Mostre ao cliente prospectivo cartas de agradecimento de clientes antigos. 
Ofereça soluções específicas
Discuta os prós e os contras de cada uma delas. Se você oferecer apenas uma solução, ao cliente só restará dizer "sim" ou "não". No entanto, se apresentar três opções positivas, a maior possibilidade é que ele opte por uma delas — o que equivale a um "sim". Fica mais difícil ele dizer "não". 
Ofereça razões lógicas e emocionais ao cliente para contratar seus serviços
Muitas vezes, os clientes contratam serviços por razões emocionais, seja porque eles gostam de você ou porque sentem que você realmente quer ajudá-lo. Depois usam razões lógicas para justificar a contratação na empresa e em casa. Quando você usa a lógica e a emoção, você ajuda seu cliente a justificar sua contratação. 
Defina os honorários para cada serviço
Use o "princípio do contraste", para o cliente enxergar seus honorários dentro de uma perspectiva apropriada. Isto é, antes de especificar seus honorários, mencione algum número grande. Então, por contraste, seus honorários não parecerão tão altos. Depois, reforce sua cotação com um ou dois benefícios para o cliente, caso ele o contrate. 
Em um exemplo americano: "No momento, Sr. Jones, seu passivo fiscal sobre heranças está acima de $ 200 mil. Depois que eu elaborar um plano de proteção a ativos, seu passivo fiscal será zero. Meus honorários para elaborar o plano serão fixados em $ 7.500. Mas, com o plano, sua família vai economizar mais de $ 200 mil em impostos sobre herança, vão ser eliminados pelo menos $ 25 mil em custos de inventário e também procedimentos demorados na Justiça". 
Pergunte ao cliente se tem mais alguma dúvida
A cada questão, diga que "esse é um ponto interessante" ou uma "preocupação válida". Não trate as perguntas como se fossem objeções. O cliente apenas quer deixar algum ponto bem claro, provavelmente. Ou quer mais informações. Dê suas explicações com calma e confiança. O cliente quer se certificar de que a contratação é uma boa coisa. 
Sumarize os riscos e benefícios
Deixe bem claro ao cliente os riscos de deixar o problema continuar (o que pode acontecer ou o que ele pode perder). E mostre os benefícios de resolver o problema ou impedir que ele realmente ocorra (o que ele pode ganhar). 
Mostre ao cliente o quanto você quer ajudá-lo. Use a primeira pessoa do plural, como "nós", "vamos", para o cliente assumir que estão trabalhando juntos. 
Deixe o cliente tomar as decisões
Oriente, mas não pressione. Se você forçar o cliente a tomar uma decisão, isso pode criar resistências. Coloque-se à disposição do cliente, para lhe prestar qualquer informação no momento ou no futuro, para que ele possa tomar uma decisão bem informada. Se o cliente o contrata, assegure-lhe de que tomou a decisão certa. 
Envie uma carta ao cliente
Se o cliente contratou seus serviços, assegure-lhe por escrito que fez a coisa certa. Se ainda não tomou essa decisão, encoraje-o a fazê-lo. Aponte os riscos de esperar e se coloque outra vez à disposição para responder à qualquer pergunta, a qualquer tempo.
João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Constituicao-poder-cerco-hans-kelsen-cronica-injustiça





Artigo excelente do desembargador Néviton Guedes, onde com maestria e simplicidade explana varias falhas e erros da vida e pensamento da obra do famoso e coluna do Direito Hans Kelsen.
Uma ótima leitura a todos.


CONSTITUIÇÃO E PODER

O cerco a Hans Kelsen e a crônica de uma injustiça

sábado, 28 de julho de 2012

Empreendimento Imobiliário - Construtora Salinas, vende-se apartamentos no Bessa em João Pessoa/PB

Excelente Oportunidade de Negócio!
Vende-se Apartamentos no Bessa em João Pessoa -PB.
Empreendimento Imobiliário - Construtora Salinas.
Financiamento pela CAIXA.


sexta-feira, 27 de julho de 2012





Ótimo debate sobre o livro de Miguel de Cervantes, sempre atual nos dias de hoje, tendo sido escrito variados seculos atras. Considero o tema do Direito Penal cada vez mais abrangente ainda muito presente na America Latina e fortemente presente nas novas "democracias" me refiro no Oriente Medio.
Excelente  condução do procurador de Justiça do Rio Grande do Sul Lenio Streck.
Uma lastima a curta durada do programa.



DIREITO & LITERATURA

Dom Quixote, do espanhol Miguel de Cervantes




quarta-feira, 18 de julho de 2012

70 prefeitáveis tem candidaturas questionadas na Justiça





Os registros de candidatura de 70 prefeitáveis foram questionados na Justiça Eleitoral da Paraíba em 57 municípios. Em alguns casos os pedidos de impugnação contra candidatos a prefeito foram impetrados pelo Ministério Público, em outros por candidatos adversários e até por cidadãos comuns (notícia de inelegibilidade).

O julgamento dos registros de candidatura vai ficar a cargo dos juízes das zonas eleitorais que terão até o dia 5 de agosto para deferirem, ou não, as candidaturas dos postulantes.

Confira quem são os candidatos que tiveram registros questionados:

1. Alagoinha – Alcione Maracajá

2. Alcantil - Dunga Júnior

3. Arara – Eraldo da Farmácia

4. Areia – Ademar Paulino

5. Areia – Paulo Móveis

6. Areia de Baraúnas – Gilson Mineral

7. Barra de Santana – Joventino de Tião

8. Barra de São Miguel – Luzinectt Teixeira

9. Bayeux – Sara Cabral

10. Boa Ventura – Miguel Istanislau Filho

11. Brejo dos Santos – Lauri Ferreira

12. Cabedelo – Luceninha

13. Cacimba de Areia – Adriana Caneiro

14. Cacimba de Areia – Egilmário Silva

15. Cajazeiras – Carlos Antônio (impugnação e notícia de inelegibilidade)

16. Campina Grande – Alexandre Almeida

17. Campina Grande – Daniella Ribeiro

18. Campina Grande – Tatiana Medeiros

19. Campina Grande – Romero Rodrigues

20. Catingueira – Odir Pereira

21. Catolé do Rocha – Leomar Benício

22. Condado – Júnior

23. Congo – Ronaldo Antônio Quirino

24. Coremas – Antônio Carlos Cavalcante

25. Cuité de Mamanguape – Isaurinha Santos

26. Damião – Geoval de Oliveira

27. Diamante – Marcília Mangueira

28. Diamante – Odoniel de Sousa

29. Dona Inês – Elmo José da Silva

30. Esperança – Nobson Pedro

31. Fagundes – José Pedro da Silva

32. Itabaiana – Antônio Carlos

33. Itapororoca – Celso Morais

34. Jacaraú – João Ribeiro

35. Jacaraú – Walker Pinto

36. Juazeirinho – Frederico Antônio Paulino

37. Juripiranga – Paulo Dalia

38. Manaíra – José Simão

39. Massaranduba – Joana D’arc Queiroga

40. Massaranduba – Paulo Oliveira

41. Mataraca – Cláudia Arnaldo

42. Mato Grosso – Raimundo José de Lima

43. Mulungu – Joana D’arc Rodrigues

44. Natuba – José Lins da Silva Filho

45. Nazarezinho – Salvan Mendes Pedroza

46. Olho D’Água – Francisco de Assis Carvalho

47. Olho D’Água – Genoilton João de Carvalho

48. Pedra Branca – Anchieta Maia

49. Pedra Branca - Antônio Bastos

50. Pedras de Fogo – Derivaldo Romão

51. Pitimbú – Marco Aurélio Celani

52. Pombal – Yasnaia Pollyanna Dutra

53. Prata – Antônio Costa Nóbrega

54. Princesa Isabel – Francisco Dionar Pegado

55. Princesa Isabel – Adelson Moura

56. Princesa Isabel – Ricardo Pereira

57. Queimadas – Jacó Maciel

58. São Domingos do Cariri – José Ferreira da Silva

59. São João do Rio do Peixe – José Nilton Fernandes

60. São João do Tigre – Eduardo Jorge Lima

61. São José de Caiana – José Walter Marinho

62. São José de Piranhas – Ana Cleide Penaforte

63. São José de Piranhas – Domingos Leite

64. São Miguel de Taipu – Ricardo Pereira

65. Serra da Raiz – Luiz Machado

66. Solânea – Josenias Pereira

67. Solânea – Beto do Brasil

68. Teixeira – Rita Nunes Pereira

69. Uiraúna – Glória Geane

70. Umbuzeiro – Marcos Barbosa

PolíticaPB 

sábado, 14 de julho de 2012

PARAÍBA TEM 6 CANDIDATOS A VEREADOR ANALFABETOS

PARAÍBA TEM 6 CANDIDATOS A VEREADOR ANALFABETOS E 51,8%
DOS PREFEITÁVEIS TEM ENSINO SUPERIOR


A boa notícia que vem dos registros das candidaturas protocoladas no TSE é que, entre os que concorrem ao cargo de prefeito de um dos 223 municípios da Paraíba, a maior parcela já concluiu a universidade. 
São 267 (51,84%) candidatos que tem superior completo e 120 (23,3%) tem o ensino médio completo.


A notícia ruim é que, na Paraíba, seis candidatos a vereador são analfabetos e quatro candidatos a prefeito declararam à Justiça Eleitoral que sabem apenas ler e escrever.

Dos candidatos a vice-prefeito este ano, 16 (3,11%) informaram que também só sabem ler e escrever. Os quantitativos foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dos candidatos a prefeito nos municípios paraibanos, 34 (6,6%) disseram que tem ensino fundamental incompleto, 35 (6,7%) completaram o ensino fundamental, 14 (2,7%)  possuem o ensino médio incompleto e outros 120 (23,3%) concluíram o ensino médio.

São 41 (7,9%) candidatos que tem curso superior incompleto e 267 (51,8%) concluíram uma universidade. 

Dos candidatos a vice-prefeito, outros 75 (14,5%) disseram ter o ensino fundamental incompleto e 42 (8,17%) possuem ensino fundamental completo. Com ensino médio incompleto foram registrados 19 (3,6%) candidatos a vice-prefeito e outros 142 (27,6%) tem o ensino médio completo. Com o curso superior completo são 194 (37,7%) candidatos a vice-prefeito, contra 26(5,0%) de candidatos que não completaram a universidade.

Dentre os candidatos a vereador, a maior parcela está entre os que tem o ensino médio completo. São 3.623 (36,17%). Outros 547 (5,46%) tem ensino médio incompleto.

Também estão entre os candidatos a vereador 370 (3,69%) que sabem apenas ler e escrever, 1.849 (18,4%) com o fundamental incompleto e 1.383(13,8%) que completaram o fundamental.

A lista de candidatos a vereador registrados no TSE se completa com 1.606 (16,93%) que concluíram um curso superior e 541 (5,4%) que tem o superior incompleto.

FONTECorreio